Solidariedade ao presidente Lula após sua declaração sobre os crimes do Estado de Israel
Feb 21, 2024
Os afiliados brasileiros da ISP se solidarizam com o presidente Lula da Silva frente às represálias que ele sofreu após um discurso condenando a reação desproporcional do Estado de Israel na Faixa de Gaza contra o Hamas, com consequências terríveis para o povo palestino.
Os afiliados brasileiros da ISP se solidarizam com o presidente Lula da Silva frente às represálias que ele sofreu após um discurso condenando a reação desproporcional do Estado de Israel na Faixa de Gaza contra o Hamas, com consequências terríveis para o povo palestino.
Em uma conferência de imprensa realizada em Addis Ababa, Etiópia, no domingo, 18 de outubro, o presidente brasileiro, ao ser questionado sobre o que achava da postura dos países que cortaram a ajuda à agência da ONU para os refugiados palestinianos (UNRWA), disse que o Brasil condena as ações do exército israelense assim como condenou o ataque do Hamas em 7 de outubro, porque o que está acontecendo no momento não é uma guerra, mas o que ele chamou de genocídio. Mais de 26.000 civis palestinos, em sua maioria mulheres e crianças, foram mortos desde o início da guerra em outubro de 2023.
De acordo com seus aliados, as declarações do presidente brasileiro são apoiadas pelo direito internacional e pela recente decisão da Corte Internacional de Justiça (CIJ), que julgou as acusações feitas pela África do Sul contra o governo israelense por crimes que incluem assassinar civis palestinos na Faixa de Gaza; sérios danos mentais e corporais à população; imposição delibera de condições para causar destruição física em um grupo. Elementos que tipificam o crime de genocídio. No mesmo tribunal, o governo brasileiro também declarou que considera ilegal a ocupação israelense do território palestino.
A declaração de Lula da Silva ocorre no momento em que as forças israelenses se preparam para uma incursão na cidade de Rafah, onde moram mais de 1 milhão de palestinos. Os EUA, o aliado mais forte do governo israelense, apesar de terem vetado pela terceira vez uma resolução do Conselho de Segurança da ONU que pedia um cessar-fogo imediato, também expressaram preocupação com a anunciada ofensiva em Rafah. Além disso, os líderes do Canadá, da Austrália e da Nova Zelândia emitiram uma declaração conjunta pedindo um cessar-fogo humanitário imediato na Faixa de Gaza.
O discurso do presidente brasileiro e o importante posicionamento de países com forte tradição diplomática exigindo um cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza e uma solução pacífica para a região, com a criação e reconhecimento de um Estado palestino, são fundamentais para evitar mais mortes de civis, incluindo mulheres e crianças.
Os afiliados da ISP em todo o mundo estão organizando eventos e tomando ações. Recentemente, os afiliados canadenses, que representam mais de 2 milhões de trabalhadores, exigiram que o governo canadense revertesse sua decisão de suspender o financiamento da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente (UNRWA), a principal agência de ajuda para os refugiados palestinos em Gaza e em toda a região.
O povo acima do lucro!
Paz acima da guerra!
Cessar fogo agora!
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Rafael Vale dos Santos Melo Brazil
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9 months agoSylvia Alencar Brazil
9 months agoRegina Celia Chousa Ferreira Brazil
9 months agoHelen MassoteFiocruz Brazil
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9 months agoLuiza Batista Pereira Federação Nacional das Trabalhadoras Domésticas (Fenatrad) Albania
9 months agoIara da Costa NascimentoSINDISAN/CUT-SE/FNU-CUT Brazil
9 months agoClair Siobhan Ruppert Brazil
9 months ago